Dinamarca e Tunísia defrontaram-se pela segunda vez na sua história no jogo que inaugurou o grupo D do Mundial-2022 e no qual não faltaram entrega, ambição e oportunidades. Verdade seja dita, nem os golos faltaram, um para cada lado, mas foram ambos invalidados e, por isso, o nulo imperou.
Destaque inicial para Christian Eriksen, médio dinamarquês que voltou aos grandes palcos do futebol de seleções depois do problema que sofreu no primeiro jogo do Euro-2020, no qual teve de ser reanimado em campo na sequência de uma
paragem cardiorrespiratória.
Dos tunisinos, chegava-nos a clara sensação de que tudo seria feito em prol de um resultado positivo. E a prova não tardou. Aos 50 segundos, Aissa Laidouni – um dos grandes destaques da Tunísia pela entrega e qualidade que demonstrou – cortou a bola de carrinho para a linha lateral e festejou o momento como se de um golo se tratasse.
A importância do jogo trazia consigo um forte ímpeto inicial, mas seria o equilíbrio a marcar os primeiros minutos – e, em geral, toda a primeira metade -, com o primeiro lance de registo a surgir aos dez minutos, num remate de Mohamed Drager que desviou em Andreas Christensen e passou a poucos centímetros da baliza guardada por Kasper Schmeichel.
Os 20 minutos iniciais foram marcados por futebol pouco rendilhado – com nota especial para a
entrega de parte a parte – e a Dinamarca mostrava algumas dificuldades na primeira fase de construção. Tanto que só pouco depois conseguiu visar a baliza adversária, num remate de Joachim
Andersen, desde a entrada da grande área, para defesa atenta de Aymen Dahmen.
A resposta tunisina não tardou. Na transição, Issam Jebali isolou-se e fez a rede abanar, mas viu
o golo anulado por fora de jogo no momento da desmarcação.
Para a história fica um jogo com emoção, crença de parte a parte e golos… mas que terminou com um nulo no marcador.