O experiente treinador conhece Geny Catamo desde que se tornou adjunto da Selecção A de Moçambique em 2016: “Pertencia aos Sub-15, mas já estava integrado no escalão de Sub-17. Acompanhei o percurso dele, ao nível das selecções jovens de Moçambique, nos vários clubes e em várias academias fora deste país. Quando cheguei à selecção A, como treinador principal, ele já estava no Sporting. Não hesitei em chamá-lo, porque reconheci-lhe qualidade e isso é o primeiro critério. Trata-se de um jogador diferenciado, em relação aos outros que actuam na mesma zona do campo. Estreou-se logo como titular no segundo jogo, em Maputo, na eliminatória com as Ilhas Maurícias que deu acesso à fase de grupos do Mundial. Entrou algo nervoso, o que é natural, por ser muito jovem – 18 anos -, mas, como era conhecido pelos colegas mais velho, foi muito aceite. Com o decorrer da partida, foi começando a acertar e a melhorar nos posicionamentos. Quando beneficiámos de uma grande penalidade, o Mexer, que estava pré-determinado como marcador, pediu ao Geny para assumir essa responsabilidade e privilégio. Com o meu consentimento, introduziu a bola no fundo da baliza. Ficou 2-0. Para estreia, fez uma boa exibição”.
TEMPLO DOS MAIS NOVOS: GENY CATAMO
A estreia na Selecção A de Moçambique

